Os linfonodos, popularmente conhecidos como 'ínguas', fazem parte do sistema linfático do organismo. Nas axilas, por exemplo, existem inúmeros linfonodos que não apresentam qualquer alteração relacionada a doenças. No entanto, em algumas situações, eles podem aumentar e mudar suas características, como no câncer, em processos infecciosos e inflamatórios, e em decorrência de um trauma.
No câncer de mama, os linfonodos axilares são a primeira fonte de metástase da neoplasia mamária. Por isso, a remoção dessas estruturas é necessária, durante todos os procedimentos cirúrgicos que envolvem o câncer de mama, para identificar ou excluir células metastáticas.
“No passar dos anos essa remoção cirúrgica vem passando por constantes mudanças, com o objetivo de diminuir a magnitude do procedimento, sem prejudicar o tratamento oncológico adequado, mas trazendo menos efeitos colaterais para a paciente, como inchaço dos braços, infecção e dor crônica no membro superior”, explica o médico Luis Fernando, especialista em Mastologia e Cirurgia oncológica [CRM/MT: 3983 – RQE: 1813/1814].
Há vários anos, quando era realizado o tratamento cirúrgico do câncer de mama, todos os linfonodos axilares eram removidos, e isso causava dois problemas:
Para evitar a retirada desnecessária dos linfonodos não doentes, foi introduzida a técnica do 'Linfonodo Sentinela': o primeiro linfonodo que recebe a drenagem linfática proveniente do câncer de mama.
Quando fazer a biópsia do linfonodo sentinela no câncer de mama?
A biópsia do linfonodo sentinela no câncer de mama está indicada em pacientes que apresentam ao exame clínico e ultrassonográfico linfonodos normais na axila, com algumas exceções, como carcinoma inflamatório.
Nessa situação, é realizada a biópsia do linfonodo sentinela e tal linfonodo é examinado por um patologista durante a cirurgia.
“Durante muitos anos realizava-se a biópsia do linfonodo sentinela e, se este estivesse com doença, retirava-se todos os outros linfonodos da axila. Se ele estivesse negativo a cirurgia da axila parava por aí. Isso trouxe um benefício gigantesco ao tratamento oncológico e diminuiu significativamente as taxas de complicações das pacientes com linfonodos sentinela negativo”, ressaltou o médico.
Com a evolução dos estudos, há alguns anos, em um grupo seleto de pacientes que fazem a cirurgia inicialmente e que apresentavam, previamente, axila negativa ao exame clínico e ultrassonográfico, com indicação de tratamento sistêmico após a cirurgia (quimioterapia ou hormonoterapia) e que farão radioterapia após a cirurgia, tumores até 5 cm, que apresentavam 1 ou 2 linfonodos sentinela positivos, sem extravasamento de células, além de sua cápsula, tais paciente podem deixar de serem submetidos a retirada de todos os linfonodos da axila , mesmo com o sentinela positivo.
E nos pacientes que irão fazer quimioterapia antes da cirurgia?
Nesta situação temos dois cenários distintos:
A orientação é sempre procurar um mastologista e oncologista da sua confiança. Ele estará atualizado para conversar minuciosamente sobre a abordagem da axila na presença do câncer de mama.
Oncocenter
Referência no tratamento de câncer no estado, a Oncocenter está localizada na Avenida Mato Grosso, coração de Cuiabá, em um espaço de mais de 900 metros quadrado, tendo como responsável técnico o médico Cleberson Queiroz (CRM/MT 4431 – RQE: 1817).
Em nossa estrutura, oferecemos 2 recepções confortáveis (piso inferior e superior), consultórios médicos, área de pequenos procedimentos, serviço de coleta de exames laboratoriais, serviço de ultrassonografia e área de apoio e administração.
Além disso, todo o piso inferior é dedicado ao serviço de terapia antineoplásica, onde são realizados todos os tratamentos que envolvem aplicação de medicamentos (como quimioterapia, terapia dirigida, imunoterapia). Essa área conta com recepção própria, apartamentos com camas e banheiros privativos, poltronas, e uma estrutura acessível e completa para atender todas as necessidades do paciente oncológico.
As medicações são preparadas por farmacêutico especialista em manipulação de medicamentos oncológicos, em cabine de fluxo laminar, seguindo as rigorosas regras de Boas Práticas de Preparo de Medicamentos Antineoplásicos.
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