A bactéria Helicobacter Pylori, também conhecida apenas como H. Pylori, pode provocar sérios problemas gastrointestinais, como a gastrite crônica e aguda, úlceras gástricas e duodenais, e até mesmo chegar a um câncer de estômago, dentre eles o ‘Adenocarcinoma’ e o ‘Linfoma MALT’ (tecido linfoide associado a mucosa).
O médico especialista em cirurgia geral e do aparelho digestivo, Carlos Henrique Salles (CRM - MT: 5546) explica que a contaminação se dá basicamente pelo consumo de alimentos e água contaminados. Também há relatos de transmissão salivar, mas isso ainda não foi comprovado.
Fatores associados a condições sanitárias, como dificuldade de acesso a água tratada e saneamento básico, alta densidade populacional e casas com vários moradores, podem aumentar a chance de infeção pelo H. pylori.
De acordo com o dr. Carlos Henrique, o consumo de alimentos conservados em sal também aumenta a possibilidade de infecção persistente pela bactéria.
“A H. pylori é a infecção crônica mais comum causada por bactérias que afetam os seres humanos, podendo chegar a valores de até 80% da população, a depender de fatores associados a condições sanitárias locais” explica.
Essa bactéria é altamente adaptada a conviver no ambiente gástrico, e produz uma substância que auxilia na neutralização do ácido estomacal, permitindo sua penetração na parede gástrica e seu crescimento.
“Uma vez instalada, ela começar a gerar alterações e até provocar as doenças gastrointestinais já mencionadas”, disse o médico.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é realizado de diversas formas, sendo a mais comum a pesquisa pelo método chamado ‘urease’, durante uma endoscopia digestiva. No entanto, há outros métodos não invasivos que podem ser utilizados tanto no diagnóstico como no seguimento de controle de tratamento, entre eles a pesquisa de antígeno fecal e o teste respiratório de urease.
O médico Carlos Henrique diz ainda que pode ser feito a cultura bacteriana no tecido gástrico ou a avaliação da presença da bactéria nessa amostra tecidual por biópsia e visualização em microscópio.
“Após feito o diagnóstico, o tratamento é proposto sendo o preconizado inicialmente a chamada terapia tripla com dois antibióticos associados a um inibidor de bomba de prótons por 14 dias”, disse.
Terminado o tratamento, deverá ser realizado um exame para avaliação de que tudo correu bem e não há mais bactéria no estômago. Os exames podem ser endoscopia com biopsia, urease expirada ou antígeno fecal.
O acompanhamento deve ser realizado rotineiramente devido à possibilidade de uma nova infecção e necessidade de um novo tratamento.
Carlos Henrique afirma que dos pacientes tratados de maneira correta, até 20% podem falhar na primeira tentativa de erradicação do H. pylori, havendo necessidade de um novo tratamento com medicamentos diferentes do primeiro.
“As causas para essa falha são diversas, desde resistência bacteriana, que é a mais comum, até metabolização rápida das medicações, uso inadequado das mesmas, entre outras”, pontua.
Assim, vê-se a necessidade de acompanhamento especializado com profissionais gabaritados e experientes a fim de dar a melhor alternativa em termos de diagnóstico e tratamento.
Na clínica Oncocenter, em Cuiabá, é possível passar por uma avaliação. O local é equipado com aparelhos necessário para o melhor diagnóstico e tratamento seguro do paciente.
Oncocenter
Referência no tratamento de câncer no estado, a Oncocenter está localizada na Avenida Mato Grosso, coração de Cuiabá, em uma clínica de mais de 900 metros quadrados e com amplo estacionamento próprio.
Em nossa estrutura, oferecemos 2 recepções confortáveis (piso inferior e superior), consultórios médicos, área de pequenos procedimentos, serviço de coleta de exames laboratoriais, serviço de ultrassonografia e área de apoio e administração.
Além disso, todo o piso inferior é dedicado ao serviço de terapia antineoplásica, onde são realizados todos os tratamentos que envolvem aplicação de medicamentos (como quimioterapia, terapia dirigida, imunoterapia).
Essa área conta com recepção própria, apartamentos com camas e banheiros privativos, poltronas, e uma estrutura acessível e completa para atender todas as necessidades do paciente oncológico.
Responsável técnico pela clínica o Dr. Cleberson Queiroz (CRM/MT 4431/RQE: 1817)
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